domingo, 28 de abril de 2013

Rumo ao mestrado


O que fazer depois da faculdade? Muitos pensam em já trabalhar, procurar alguma qualificação e especializar-se na área escolhida. Outros pensam em seguir com os estudos e entrar logo para um mestrado. E por que não os dois? Para ingressar em um mestrado numa faculdade pública, por exemplo, é necessário que o aluno tenha boas notas na graduação e alguns artigos publicados. Já um mestrado particular, requer apenas a mesma dedicação ao curso que o aluno daria se estivesse em um mestrado público e dispor de recursos para o custeio do curso.

Sou integrante do NUPESQ, e para os que não conhecem, foi criado em 2000 e tem como propósito promover e desenvolver pesquisas nas áreas dos cursos oferecidos pela FAFICA. O PIC – Programa de Iniciação Científica insere os estudantes na atividade científica, incentivando à pesquisa com concessão de bolsa para os candidatos aprovados na seleção. O que é uma pesquisa científica? É buscar conhecimento por um assunto específico. E que assunto é esse? Escolha um tema dentro da sua área, pense em uma problemática e desenvolva seu artigo em cima desse problema a fim de buscar uma solução.

Minha primeira produção, ”Ferramentas de Auxílio ao Aprendizado em Programação: Um Estudo Comparativo”, desenvolvido sob a orientação do professor M.sc César França, foi aceito para ser apresentado no ERBASE XIII/WEIBASE XI – Escola Regional de Computação Bahia-Alagoas-Sergipe / Workshop de Educação e Informática Bahia- Alagoas –Sergipe. Um evento promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e que teve a sua primeira edição no ano de 2001.

A ERBASE é um fórum para pesquisadores, professores, alunos e profissionais de Computação e áreas afins cujo objetivo principal é fomentar a troca de ideias e experiências através de palestras, workshops, minicursos e laboratório. É um evento multi-institucional que conta com o apoio das principais instituições de ensino técnico e superior dos estados da Bahia, Alagoas e Sergipe. Neste ano o evento foi realizado em Aracaju e teve como tema principal a TI Verde, que estuda o impacto dos recursos tecnológicos no meio ambiente.

O WEIBASE é um fórum regional que visa divulgar e discutir os avanços político-pedagógicos na educação superior e técnica em cursos de informática. O público alvo deste evento constitui-se de coordenadores de curso, professores, estudantes e profissionais da área de computação interessados em técnicas inovadoras voltadas à melhoria do ensino de informática.

No artigo, pesquisamos algumas ferramentas que podem auxiliar no ensino em programação e tem como objetivo refletir sobre a utilidade desses softwares. Fizemos um levantamento dos conceitos de programação e como resultado deste artigo, sugerimos um modelo de classificação em três níveis que permite a comparação e a adoção da ferramenta mais adequada de acordo com as características do estudante.

É super gratificante quando colhemos os frutos do nosso trabalho. Minha ida a Aracaju já começou a ser planejada com o resultado da seleção dos artigos. Com a minha apresentação preparada e ensaiada há semanas, aventurei-me pelas terras sergipanas. O mais difícil foi combater o nervosismo na hora da apresentação, mas quando estamos seguros do que falamos, com o tempo, ele passa. Esta experiência serviu como uma boa dose de estimulante para a minha caminhada e que quando temos um objetivo, mesmo que existam obstáculos, nunca devemos parar de tentar. Pretendo, ao sair da faculdade, entrar em um mestrado e trabalhar também. Dificuldades, reconheço que irão existir. Quem disse que iria ser fácil? Como estou só no início da minha caminhada, ainda tem muito chão pela frente e outros artigos para apresentar.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

TI - só sei que nada sei


Recentemente participei de uma palestra que me fez pensar muito em minha abordagem de estudo, esta aconteceu terça-feira dia 23/04, o palestrante Eduardo Oliveira trabalho o tema: Aprender a Desaprender para Reaprender: Inovações e Reflexões sobre Práticas Educacionais. Trazendo suas experiências acadêmicas e profissionais como engenheiro de software do C.E.S.A.R e professor UNICAP.

A certeza que ficou e que não existe linguagem ou paradigma de programação que seja eterno, as coisas mudam e mudam rápido, principalmente quando se fala em tecnologia, ele focava que não adianta aprender apenas a linguagem x ou y, mas que o mais importante é saber aprender novas tecnologias, ser autodidata, adquirir as competências de um bom Analista ou programador ou qualquer que seja a área de atuação a qual o candidato deseje atuar.

Com isso parei e percebi que, muito do que tenho me dedicado a estudar, e aprender podem não me servir de nada daqui a três ou quatro anos, as perguntas que ficam são: mas então o que devemos estudar? Em que dedicar-se?

O certo e que nesta área nuca se deve deixar de aprender, e saber se adaptar a cada realidade e uma necessidade cada vez mais necessária, as linguagens mudam, os problemas se modificam, evoluem para novos estágios, novas necessidades e os profissionais devem estar sempre aptos a exercer sua função com o máximo de profissionalismo e competência.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

"Steve Jobs meu filho, cadê você?!?"


Estava eu na manhã de hoje, lendo as notícias de tecnologia no Google Notícias, pois gosto de manter-me atualizado nesta área, e vi um tema que me chamou muita atenção: "Lucros da Apple descem pela primeira vez numa década". Daí pensei comigo mesmo - "Como assim? Uma empresa que teve vendas acima do esperado em iPads e iPhones ter uma queda nos seus lucros pela primeira vez em 10 anos?!?". Obviamente fiquei um pouco assustado com aquela informação e pensando que bastou o grande Steve Jobs nos deixar, para que os lucros de sua empresa viessem a cair. 

Até o momento eu não tinha lido a reportagem, mas vi que toda empresa um dia pode ter uma queda brusca nos seus lucros, até a Apple! Apesar disso, o presidente executivo da empresa está prometendo uma remuneração extraordinária para sossegar os acionistas.

O pior não está por aí, pois a remuneração dos acionistas irá atingir níveis comparáveis à petrolífera Exxon Mobil dentro da economia norte-americana, trazendo assim uma outra mudança, em termos de filosofia empresarial, segundo o Financial Times - jornal internacional de negócios mais lido pelos líderes empresariais. A cada linha lida fui ficando mais assustado com aquela notícia, pois o atual líder da Apple, Tim Cook, aplica totalmente o contrário do que Steve Jobs defendia, que era conservar o capital. Além disso espera-se que até Junho deste ano, ocorra uma nova descida nos lucros da empresa, ou seja, em menos de seis meses duas quedas nos lucros!!!

Agora tenho a certeza de que não existe ditado mais certo do que: "Quando o gato sai, os ratos fazem a festa!", pois é isso que está acontecendo na Apple, bastou Steve Jobs nos deixar para que os lucros de sua empresa viessem a cair, e ainda por cima assumir um líder que não segue seu pensamento. 

"Steve Jobs meu filho, cadê você?!?"

Fontes: http://goo.gl/WJA7E, http://goo.gl/80A4x  


domingo, 21 de abril de 2013

Girls Who Code


Há muito tempo, entre os anos de 1842 a 1843, uma mulher britânica criou algoritmos para o cálculo da Sequencia de Bernoulli, uma sequência de números racionais com conexões na teoria dos números, utilizando uma máquina analítica que era capaz de efetuar qualquer operação, a máquina foi projetada por Charles Babbage, um matemático britânico. Esta mulher ficou conhecida mundialmente após cem anos da sua morte, em 1953, depois que redescobriram a máquina analítica e as suas notas. Seu nome era Ada Lovelace, uma matemática ilustre que entrou para a história como a primeira pessoa que programou. Em 1980, o Departamento de Defesa dos EUA, em sua homenagem, registrou a linguagem de programação Ada.

Naquela época era difícil uma mulher ser reconhecida pelo seu trabalho. A partir da Revolução Industrial, entre os séculos XIX e XX, ocorreu a incorporação da mão de obra feminina na indústria.  Atualmente, a mulher ainda vem conquistando seu espaço no mercado de trabalho. No Brasil, segundo o Portal do Governo Brasileiro, a participação feminina no mercado aumentou nos últimos anos.  Porém, apesar de ser a maioria da população e ter mais tempo de estudo, as brasileiras ainda são minoria no mercado de trabalho.

Na área tecnológica, no Brasil, uma pesquisa realizada de janeiro a março de 2002 pela Insider Information 81 e comandada pela E-Consulting, observou que as mulheres ocupavam 54% das vagas nos departamentos de internet, marketing, comunicação e afins; e 23% do total de funcionários na área de e-commerce. Nas operações de internet das agências de publicidade, as mulheres representaram 59% dos profissionais, entre atendimento, webdesign, conteúdo e tráfego. Nas produtoras de internet, elas eram quase 41% dos funcionários; nas integradoras, representaram 16% e, nas consultorias, 29%.

Entre as grandes empresas de tecnologia, como a IBM e a brasileira Totvs, as mulheres estão conquistando seu espaço. Na Totvs, que desenvolve softwares para empresas, são 904 mulheres do total de mais de 2,7 mil funcionários em áreas que requerem diploma na área de TI. O número corresponde a 32,7% do total – similar à média de mulheres na IBM, que é de 30% em todo o mundo. 

Uma pesquisa divulgada pelo Porto Digital em 2010 sobre mapeamento do perfil dos mais de 6.000 colaboradores das empresas ficou comprovado que apenas 26% deste total são mulheres, a grande maioria, 74%, é composta por homens e com idade de até 30 anos (66%). A média de salário global dos colaboradores – homens e mulheres – ficou em torno de R$ 2.600,00.

Na área acadêmica, espera-se que esse número cresça a cada ano. Na Universidade Federal de Pernambuco, em novembro de 2011, as mulheres representavam apenas 11% dos 872 estudantes de Ciências da Computação e Engenharia da Computação.

Com o mercado em expansão, a tendência do número de pessoas trabalhando na área tecnológica é aumentar. Por mais que seja cultural essa diferença entre o número de mulheres e homens espera-se que com o tempo a demanda de profissionais qualificados no mercado possa equilibrar este quadro. O setor de tecnologia ainda é dominado por homens, mas é claro que já está começando a existir um reconhecimento pela capacidade de desenvolvimento da mulher dentro de grandes companhias. Há muito espaço, mas falta informação em relação à carreira. O caminho é árduo, mas muitas mulheres devem começar a aparecer nessas empresas do setor de tecnologia. Estamos chegando...

Fontes  : Wikipedia, Portal Brasil,  Exame IG - Tecnologia,  Porto Digital,  Veja

sábado, 20 de abril de 2013

A vida e suas surpresas – Descobertas ao longo do caminho



Sempre me interessei pela área de informática, quando me deparei com a possibilidade de criar meus próprios softwares, dar soluções a problemas existentes isto simplesmente me fascinou desde o primeiro instante, mas meu ponto de vista era como os de muitos que iniciam pela jornada do conhecimento de TI, meu desejo era programar, pensava que ao perceber o problema ou ter ciência de como possivelmente seria resolvido, já sentava-se diante do PC e ia programando a solução almejada. Comecei meus estudos auto didáticos na área buscando saber se era o que realmente esperava para mim como profissão, porem através de meu ponto de vista foquei em como programar e entender  a lógica por traz dos algoritmos.  Quando finalmente resolvi fazer faculdade optei pela FAFICA e prestei vestibular para ADS (Análise e Desenvolvimento de Sistemas), nos dois primeiros semestres era bem aquilo que eu pensava, tínhamos um problema proposto e imediatamente pensávamos e programava-se uma solução.

            Mas para minha surpresa ao me deparar no 3º período com a cadeira de Projeto Interdisciplinar I, comecei a perceber que a profissão que escolhera trazia muitas coisas das quais eu nunca tivera pensado, a partir do 4º período podemos dizer, de acordo com meu ponto de vista, foi um verdadeiro divisor de águas com as cadeiras de Engenharia de Software, Gerencia de Projetos e Empreendedorismo, passamos a ter uma visão completamente diferente do processo de desenvolvimento de software. Documentar por mais chato que pareça e trabalhoso que seja, é parte muito importante neste processo, e os documentos produzidos através dos processos nos dão firmeza e consistência no desenvolvimento aumentando as possibilidades de sucesso do projeto.

            Hoje vejo que, documentar é preciso!

            Isso só se percebe a partir do momento em que se tem sistemas de grau de complexidade media ou alta, nota-se que o controle obtido e os resultados são muitos satisfatórios.

            Tenho certeza que muitos outros aprendizados virão, ainda mais nesta reta final de graduação, cada um deles leva-me a um degrau a mais na jornada que optei e nas metas que tenho para minha vida. 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Palestra de última hora! "Corre pra poder dar tempo!!!!"


Há dois meses atrás, mais exatamente no mês de fevereiro deste ano, estávamos juntos na nossa sala do NUPESQ conversando sobre como as nossas férias tinham sido, como cada um tinha feito pra conciliar o trabalho, família, construção do artigo proposto, entre outros assuntos. A partir desta conversa, o nosso orientador e professor, César França, nos propôs um desafio de darmos uma palestra sobre Gerenciamento de Tempo no auditório da FAFICA às turmas de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. No começo, ficamos "todos" assustados devido a não ter dado nenhum tipo de palestra fora da sala de aula e principalmente em um auditório. Lembro-me que eu e Márcia fomos os que mais ficaram sem saber nem por onde começar direito, e o pior de tudo é que tínhamos menos de duas semanas, se não me falhe a memória, para poder correr atrás de material, verificar qual era melhor, fazer os slides, entender o assunto para ser apresentado e conciliar isso tudo com a submissão dos nossos artigos que estavam sendo construídos. Mas finalmente conseguimos o material e uma orientação com nosso professor de Gerência de Projetos, João Paulo, para podermos dar a palestra com segurança. A partir daí resolvemos aplicar o que aprendemos sobre gerenciamento de tempo para  podermos apresentar no prazo determinado e conciliarmos as nossas outras obrigações, colocando como prioridade a nossa palestra devido  ao curto prazo.

Chegado o grande dia da apresentação, ficamos sabendo que iriamos apresentar em uma das salas de aula do nosso curso, com isso, ficamos mais tranquilos pois seriam poucas pessoas, e o nervosismo e ansiedade foram diminuindo. Finalmente apresentamos e foi um sucesso, é tanto que fomos chamados novamente, pelo nosso orientador, e pelo professor Ivan Samuel, para realizarmos mais uma palestra sobre um outro tema que ainda está em discussão. 

O bom de tudo isso foi que tivemos que colocar em prática o gerenciamento de tempo que aprendemos na construção da palestra para poder apresentá-la, além de ter servido como um grande aprendizado e perdermos o receio de falar em público. Acredito que com isso iremos fazer nossas palestras se tornarem cada vez melhor.

Mas, já que estamos em processo de discussão do nosso novo tema para a próxima palestra, que tal você dar sua opinião sobre um melhor tema a ser abordado? Deixe sua opinião e um tema proposto para a palesta!

domingo, 14 de abril de 2013

Carreguem os Smartphones, o piloto sumiu!!!


Recordo que logo nos primeiros períodos da faculdade, uma equipe e eu, apresentamos um seminário sobre segurança na internet. Entre as discussões, falamos do comportamento das pessoas diante das redes sociais, na exposição sem freio dos conteúdos pessoais, sobre os crimes virtuais e, principalmente, ciberterrorismo.

Uma das nossas fontes de estudo era uma edição da Revista Galileu de dezembro de 2009. Nesta edição, em uma entrevista com o CEO da Kaspersky Lab, uma das principais empresas de antivírus no mundo, Eugene Kaspersky, quando indagado sobre o que faltava para o mundo ser salvo dos ciberterroristas, ele responde que existe uma guerra travada em silêncio e faltam às autoridades abrirem os olhos. Umas das perguntas que a Galileu fez ao CEO e mais me chamou a atenção, foi se em pouco tempo, seria possível derrubar um avião usando um computador. Sua resposta é bem resistente. Mas afirma que em tese é possível e faz uma breve comparação em como um hacker poderá invadir um sistema de uma cafeteira, em um futuro próximo, sobrecarregando com ordens contínuas para fazer café, podendo provocar um incêndio a longa distância. Diz, ainda, que um avião não é uma cafeteira, é um sistema bem mais complexo, mais protegido e de difícil acesso. Mas é um sistema. Portanto...

Recentemente, um palestrante da Hack in the Box, conferência sobre segurança realizada em Amsterdã, Holanda, surpreendeu ao afirmar que conseguiria controlar um avião à distância e pelo celular. O aplicativo para Android chamado PlaneSploit, foi desenvolvido pelo próprio palestrante, Hugo teso, um consultor de segurança na Alemanha. Ele afirma que para tal façanha, precisaria apenas do programa, um radiotransmissor e de um software de gerenciamento de voos. Segundo Teso, o hacker poderia controlar toda a aeronave em terra firme. Essa invasão só seria possível devido a uma falha de segurança em um dos protocolos usados por aeronaves para se comunicar com a torre de controle. Apesar da repercussão, o palestrante só quis alertar sobre as falhas de segurança nos aviões. O aplicativo não foi disponibilizado na rede, mas o PDF da palestra você pode conferir aqui.

Em contrapartida, a Administração Federal da Aviação (FAA) e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), afirmam que os softwares certificados têm uma segurança muito elevada, bem diferente dos simuladores utilizados por Teso na demonstração do aplicativo. Portanto eles já emitiram comunicados negando que o PlaneSploit possa invadir uma aeronave.

A questão não é mais o aplicativo, mas na capacidade do ser humano em burlar um sistema, dito, seguro e colocar em risco a vida de inocentes. Temo que em um futuro não muito distante, os terroristas troquem suas bombas por Smartphones e através de aplicativos possam controlar cidades, aviões, nações inteiras à distância.  O que Eugene Kaspersky alertou há quatro anos não é mais para um simples spam, é em segurança mundial. A paz por trás de um touch screen.

Fonte: Revista Galileu n°221 / 2009
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