domingo, 14 de julho de 2013

A Espera de Novas Tecnologias


Nosso desejo de consumidores tecnológicos é de sempre adquirir aquele gadget de última geração, usar e abusá-lo dele. O que nós sabemos (e o nosso bolso) é que se trata de uma tecnologia super cara abstraindo todo desenvolvimento tecnológico nos bastidores. O computador, por exemplo, o primeiro exemplar ENIAC ocupava 30 metros, realizava 5.000 operações por segundo e memória de 198 bits. Na época os jornais o qualificaram de "Einstein Mecânico" e de "Frankenstein Matemático". 

Atualmente, devido ao grande poder de processamento, a velocidade do processador é medida em Flops uma sigla em inglês para operações de ponto-flutuante por segundo. O Intel Core i7 980 XE, por exemplo, opera em pouco mais de 100 GFlops apenas 100.000.000.000 operações a cada segundo!

Um homem já tinha previsto isso, Gordon Moore, cofundador da Intel, no seu artigo publicado em 1965 sobre os avanços na tecnologia de hardwares e a evolução deles nos próximos anos afirmava que o número de transistores de um chip dobraria a cada ano. A Lei de Moore foi comprovada por toda a indústria por décadas e muito além do que previa. Em outro momento, Moore afirmou que a sua lei não poderia continuar para sempre, pois há limite para o crescimento sem que ocorra algum problema e os componentes só podem ser reduzidos até um certo tamanho. Ou seja, o número limite de elétrons por área de um processador está cada vez mais perto de ser alcançado . 

“Quando começamos, tínhamos cerca de 1 milhão de elétrons por células... Agora temos somente algumas poucas centenas”, afirma Eli Harari, CEO da Sandisk. Indústrias apostaram em arquiteturas baseadas em múltiplos núcleos de processamento justamente para burlar o superaquecimento provocado pelo excesso de ciclo de clocks em apenas um núcleo. Os softwares também passaram a exigir muito mais dos processadores. O que fazer no futuro se a capacidade dos processadores se esgotarem?

Segundo o físico teórico Michio Kaku, em apenas 10 anos será o fim. Com um número menor de átomos, o calor liberado pelo processador será tão alto que poderá derretê-lo. Ele conta que os cientistas tentarão estender a Lei de Moore o que não impedirá os investimentos em computadores moleculares e quânticos.


Enquanto ficamos na expectativa de novas tecnologias, cientistas trabalham para oferecer soluções. Considerando que os avanços de 50 anos com apenas um elemento, o silício, está chegando ao fim, não significa que o mundo tecnológico deverá estagnar. Assim como você deu uma risadinha e se perguntou como é que os EUA diziam que tinha um super processamento com o ENIAC no início do texto, um dia os 100 GFlops do i7 também poderá ser piada.

Fontes: TecMundo e Wikipédia

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Hacker ou Cracker? Experts que trabalham em sentidos opostos!


Por se parecerem muito, os termos Hacker e Cracker são geralmente confundidos por aqueles que não dominam com perfeição o vocabulário particular ao mundo da informática. Ambos os termos são dados a pessoas que são experts em lidar com sistemas e programações, e que dedicam muito tempo de suas vidas a fim de estudar tais conteúdos, onde o que os diferem é o modo como fazem uso desses conhecimentos.

A palavra hacker em seu sentido literal significa cortador. Essa tradução pode adquirir sentido se pensarmos em algo como cortar ou derrubar barreiras. Pedro Rezende, professor de informática da Universidade de Brasília, define a palavra hackear como uma como uma condição contrária a piratear, vandalizar ou vender serviços criminosos. Para esse tipo de conduta há um termo mais apropriado, chamado de lamer ou cracker. 

Já a palavra cracker é usada para caracterizar elementos mal intencionados, que estudam e decodificam programas e linguagens afim de causar danos a computadores alheios, tendo a intenção de invadir e sabotar sistemas, geralmente objetivando captar dados passíveis de rendimento financeiro.

Esses diferentes termos foram criados pelos próprios hackers em 1985, para que leigos e, principalmente, a mídia não confundissem os dois grupos. 

Resumindo, hackers são pessoas que criam que modificam softwares e hardwares de computadores, desenvolvendo novas funcionalidades ou adaptando as antigas, ao contrário dos crackers, que são pessoas que praticam a quebra de um sistema de segurança e usa seus conhecimentos de forma ilegal, sendo dessa forma vistos como criminosos. Portanto o que diferem estes termos, é a forma como cada um utiliza os seus conhecimentos.

E agora mídia brasileira, nós, profissionais de TI, somos HACKER ou CRACKER?

Fontes: HipperFree / Yahoo.com

domingo, 7 de julho de 2013

O lado negro da web


Lendo uma matéria em um jornal achado num canto da casa me deparo com a curiosidade: “A Web Invisível”. Porém o texto foi tão camuflado e tratou de alguns pontos positivos que quase baixei o TOR para conferir. Mas não sem antes ver o que a Surface Web, a web “tradicional”, tinha para me mostrar. Descobri que o mundo sombrio concentra-se na Deep Web. A cada blog pesquisado sobre o tema meu estômago revirava, imagina se estivesse realmente navegando no lado oculto da web.

A proposta surgiu na China, com o intuito de navegar em sites que o governo não bloqueasse, desenvolvedores criaram o TOR (The Onion Router) com algoritmos tão complexos que hoje é considerado o software de proxy  mais bem elaborado do mundo. Ele é mantido por contribuições anônimas e programadores de diversas partes do mundo onde qualquer um pode navegar no anonimato. Inicialmente servia como aliado na quebra da ditadura imposta pelo governo chinês, porém, o anonimato chamou a atenção não só de desenvolvedores, mas também de mentes perversas.

Poderíamos classificar o mundo da Deep Web como a pílula vermelha da Matrix, quando adentramos nesse mundo passamos a conhecer o pior do que o ser humano é capaz. É sair da nossa zona de conforto e sentir-se enojado de pertencer a essa raça. Nos vários blogs que li sobre o assunto, os autores mantêm o mantra “Não entrem se não tiverem estômago forte”. Dos podres que podemos encontrar por lá entre cliques de links, porque não há um buscador como o Google, estão os fóruns sobre negociação de assassinatos, necrofilia, esquartejamento, mutilação, satanismo, sequestro, prostituição infantil, pedofilia, tráfego humano e de órgãos, drogas entorpecentes, canibalismo, armamentos, dados bancários e muito além do que a imaginação puder levar.

Ainda para aqueles que quiserem conferir o que há por trás da Deep Web, o conselho é que use um bom anti vírus, o firewall no máximo ou de preferência use o S.O Linux sem dispensar o anti vírus. Há quem diga que algo se salve na Deep Web, como o acervo em e-books que é muito maior, posts de fóruns de discussões gerais que você não encontraria se procurasse na World Wide Web. Há também quem trabalha no lado negro da força a favor da polícia como Hacker Anonymous que ajudaram a prender vários integrantes de um dos maiores sites de pedofilia da rede TOR.

Por mais que se diga que é um ambiente hostil e que circulam várias mentes perversas e o medo não é só de ficar traumatizado com o que poderá ver, mas também com alguns mega vírus que circulam livremente e algum louco possa rastrear seus passos e sabe-se lá o que, os curiosos ainda arriscam uma espiada. Para finalizar, segundo site issoebizarro.com os níveis da Deep Web são:

Berigie Web: A famosa Deep Web, onde se utiliza a TOR para ter acesso, dividida em duas partes: sites comuns como Hiddem Wiki e HackBB e sites restritos e de grupos fechados;

Marianas Web: O divisor de águas entre a Deep Web conhecida e a Deep Web mais anônima e oculta, onde se encontram as pessoas com um conhecimento mais avançado em computação, os verdadeiros hackers, crackers, bankers e etc. A partir desse ponto a coisa fica mais tensa, e essa parte pode ser dividida em três levels, que seriam:

Level 1: vídeos e documentos governamentais, sendo uma rede fortemente criptografada e segura;
Level 2: poder monetário em jogo, onde se negociam bilhões de dólares;
Level 3: controle tecnológico global, documentos relacionados a computação quântica, elites de hackers, onde se conquista poder e dinheiro.


Há teorias que dizem que a Deep pode ter de 8 a 10 níveis, mas não se sabe exatamente por falta de acesso. Talvez quem foi até lá não voltou para contar história.

Fontes: JC-Tecnologia (05/06/2013), ahduvido.com, issoebizarro

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Supermercado Online no Brasil


Agora pela manhã, aproveitando que estou de atestado médico na semana e não estou podendo trabalhar,  fui olhar meus e-mails e o meu facebook. Nesse último, vi uma postagem do meu orientador e professor César França falando que está sentindo muito orgulho da profissão de TI devido a ter feito a sua feira online na Inglaterra. A partir disso, vi que daria uma postagem legal sobre o assunto e decidi pesquisar sobre isso. No site da IG, encontrei que a Walmart vai lançar um supermercado online aqui no Brasil que será em São Paulo. 

Em São Paulo só duas redes são mais atuantes nesse segmento na internet por enquanto, o Grupo Pão de Açúcar e o Sonda. O grupo Walmart já possui duas pontocom de alimentos no Brasil, uma em Porto Alegre e outra em Curitiba, e está aperfeiçoando para poder entrar em outras grandes cidades. Ainda não foi revelada a marca adotada para sua futura operação online de alimentos em São Paulo. 

Flávio Dias, diretor de comércio eletrônico do Walmart, ainda não divulgou uma data para o lançamento da pontocom de supermercados em São Paulo, mas deixa claro que a entrada nesse segmento está nos planos da multinacional. "O Walmart pretende expandir sua operação (de alimentos) no Brasil e São Paulo é um dos mercados que estamos avaliando", disse o diretor. 

Esse tipo de compras de alimentos, está vindo para o Brasil devido a sua experiência no Reino Unido, considerado o país onde o varejo online de alimentos é o mais avançado do mundo. A multinacional americana é dona da rede britânica Asda, a segunda maior rede de supermercados do Reino Unido, onde disputa mercado com a Tesco. 

Acredito que com esta nova maneira de se fazer compras será muito agradável, pois evitará de ir no supermercado, ficar rodando com o carrinho de compras, enfrentar filas, etc., além de que os alimentos congelados chegam na residência ainda congelados! (segundo César França, experimentador dessa prática na Inglaterra).

Fonte: Site da IG

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Programa para rastrear e capturar asteroides



A Nasa lançou ontem, terça-feira, um novo programa que foca a descoberta e estudo de asteroides que possam ameaçar a vida humana. Esse projeto servirá como um complemento para outra missão recentemente anunciada pela Nasa, que é uma nave não tripulada que irá capturar um asteroide e rebocá-lo até a órbita lunar, onde astronautas poderão estudar. 

Lori Garver, administradora adjunta da Nasa, disse: "A Nasa já está trabalhando com acompanhamento de asteroides que poderiam representar um perigo para o planeta. Apesar de termos encontrado 95% dos maiores em órbita próxima a Terra, temos que detectar a todos".

Nos arredores da Terra há uma grande variedade de asteroides, no qual a Nasa já detectou quase todos os maiores que um quilômetro de diâmetro (os mais perigosos), que foi um desses que há 65 milhões de anos causou a extinção dos dinossauros ao colidir com o planeta. Os cientistas afirmam que uma colisão com um destes grandes objetos é muito rara na história da Terra e nenhum dos já detectados representa um risco no futuro, que não está muito distante. 

Esse projeto tem como principal objetivo detectar e caracterizar asteroides e aprender a lidar com esses riscos potenciais, além de poder contar com a participação do público, com sua capacidade de inovação, e dos cientistas amadores, para ajudar a resolver esse problema global. 

Fonte: Revista Veja

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Comprometimento organizacional. Todos nós temos um tipo!


Segundo Camargos et al. (2008, apud Nunes e França, 2013), diversas podem ser as fontes de influência para a escolha de uma carreira profissional, mas quando realizada de forma ineficaz, pode gerar no futuro, insatisfação, desinteresse e desmotivação do profissional, podendo até sair da profissão de uma forma precoce. Esse tipo de problema geralmente acontece, quando um indivíduo escolhe uma profissão com o objetivo de apenas entrar no mercado de trabalho ou pelos desejos de consumo imediatos, no qual, essas escolhas são feitas levando em consideração aspectos que não necessariamente combinam com as preferências e competências do indivíduo.

O comprometimento organizacional divide-se em três tipo segundo Meyer e Allen (2001, apud Mortati, 2009): afetivo, normativo e instrumental. Segundo eles o Comprometimento afetivo refere-se à fixação do empregado na organização, devido a se identificar ou até mesmo ter um certo apego afetivo ou envolvimento na organização. O empregado que tem este tipo de comprometimento, permanecem na empresa porque realmente gosta de trabalhar nela e a tratam como se fosse dele. Comprometimento instrumental refere-se a uma consciência dos custos associados a deixar a organização. Este tipo de empregado, permanece na empresa porque precisa. Por último, o Comprometimento normativo reflete um sentimento de obrigação de continuar no emprego. Dessa forma, o empregado que possui esse tipo de comprometimento, sente que deve permanecer na organização.

A partir dessas três abordagens, podemos observar que o compromisso é um estado psicológico que caracteriza a relação do empregado com a organização, e tem implicações para a decisão de continuar ou não de uma forma exclusiva, porém, um empregado pode passar pelos três níveis de comprometimento de diferentes formas. Um funcionário pode, por exemplo, ter um forte desejo e uma forte necessidade de se manter, mas pouca obrigação com a organização. Já outro pode sentir pouco desejo, uma necessidade moderada e uma obrigação forte, e assim por diante.

FONTES: 

Nunes, Renato A. de Vasconcelos; França, A. César C.; (2013) "Um Estudo Quantitativo sobre Fatores de Atração de Profissionais para a Área de Tecnologia da Informação" - SBSI 2013

Mortati, Isabella Borghi; (2009) "Relacionando o Comprometimento Organizacional e a Responsabilidade Social Corporativa" - Dissertação de Mestrado da FGV (Fundação Getúlio Vagas)



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Colab - Tecnologia e Cidadania


Com o desejo de mudar as cidades, os sócios de uma empresa recifenses Gustavo Maia, Paulo Pandolfi, Bruno Aracaty, Josemando Sobral e Vitor Guedes, tiveram a ideia de desenvolver um aplicativo que apontasse os problemas urbanos e discutisse soluções para melhorá-las. Foi assim que nasceu o Colab, bem parecido com uma rede social, o login pode ser feito pelo Facebook, permite que o usuário faça postagens referentes à fiscalização, proposição ou avaliação dos serviços urbanos. Por exemplo, ciclovias interditadas por obras, imóveis ocupados por sem tetos, terminais de ônibus danificados, ruas esburacadas, sugestões de ações ao poder público, como a instalação de uma rotatória em uma via para facilitar o trânsito, entre outros e avaliação dos serviços públicos.

Apesar de presenciarmos tantos comentários nas redes sociais sobre algum problema nas cidades, estes comentários não chegam até os gestores públicos. Através do Colab, o cidadão se conecta com outras pessoas, pode fiscalizar problemas ou propor projetos, é apontado no mapa com endereço e imagens e a equipe do Colab envia para as prefeituras.
A popularidade do aplicativo vem aumentando e já chamou a atenção da prefeitura do Recife. Em menos de três meses, já existe vários depoimentos sobre a precariedade de instalações públicas e alguns desses problemas já foram solucionados pela prefeitura após a publicação no aplicativo. Inicialmente esse serviço só era disponível para Pernambuco e agora está aberto para todas as cidades do País. Futuramente, poderá ser um sistema de ouvidoria pública e utilizada por prefeituras para receberem e controlarem reclamações sobre instalações públicas, criar funções que permitam que a plataforma possa ser usada por empresas para que associem suas marcas à uma conduta cidadã e desenvolver um sistema de crowdfunding (financiamento coletivo) para resolver problemas (tapar um buraco, por exemplo).


O aplicativo Colab ganhou essa semana, a segunda edição, em São Paulo, do App My City, como melhor aplicativo urbano do mundo e recebeu US$ 5 mil em dinheiro. “Esse premio significa para sempre um certificado de qualidade”, afirmou ao Start.up Bruno Aracaty, um dos fundadores do Colab, após a premiação. “A gente, com apenas dois meses, estava concorrendo com apps com dois anos de vida.” Para Aracaty, a premiação “vai corroborar a nossa força no mundo inteiro”.

Fontes: Terra, Globo