Lendo uma matéria em um
jornal achado num canto da casa me deparo com a curiosidade: “A Web Invisível”.
Porém o texto foi tão camuflado e tratou de alguns pontos positivos que quase
baixei o TOR para conferir. Mas não sem antes ver o que a Surface Web, a web “tradicional”,
tinha para me mostrar. Descobri que o mundo sombrio concentra-se na Deep Web. A
cada blog pesquisado sobre o tema meu estômago revirava, imagina se estivesse
realmente navegando no lado oculto da web.
A proposta surgiu na
China, com o intuito de navegar em sites que o governo não bloqueasse,
desenvolvedores criaram o TOR (The Onion Router) com algoritmos tão complexos
que hoje é considerado o software de proxy mais bem elaborado do mundo. Ele é mantido por
contribuições anônimas e programadores de diversas partes do mundo onde qualquer
um pode navegar no anonimato. Inicialmente servia como aliado na quebra da ditadura
imposta pelo governo chinês, porém, o anonimato chamou a atenção não só de
desenvolvedores, mas também de mentes perversas.
Poderíamos classificar
o mundo da Deep Web como a pílula vermelha da Matrix, quando adentramos nesse
mundo passamos a conhecer o pior do que o ser humano é capaz. É sair da nossa
zona de conforto e sentir-se enojado de pertencer a essa raça. Nos vários blogs
que li sobre o assunto, os autores mantêm o mantra “Não entrem se não tiverem
estômago forte”. Dos podres que podemos encontrar por lá entre cliques de
links, porque não há um buscador como o Google, estão os fóruns sobre negociação
de assassinatos, necrofilia, esquartejamento, mutilação, satanismo, sequestro,
prostituição infantil, pedofilia, tráfego humano e de órgãos, drogas
entorpecentes, canibalismo, armamentos, dados bancários e muito além do que a
imaginação puder levar.
Ainda para aqueles que
quiserem conferir o que há por trás da Deep Web, o conselho é que use um bom
anti vírus, o firewall no máximo ou de preferência use o S.O Linux sem
dispensar o anti vírus. Há quem diga que algo se salve na Deep Web, como o
acervo em e-books que é muito maior, posts de fóruns de discussões gerais que
você não encontraria se procurasse na World Wide Web. Há também quem trabalha
no lado negro da força a favor da polícia como Hacker Anonymous que ajudaram a
prender vários integrantes de um dos maiores sites de pedofilia da rede TOR.
Por mais que se diga
que é um ambiente hostil e que circulam várias mentes perversas e o medo não é
só de ficar traumatizado com o que poderá ver, mas também com alguns mega vírus
que circulam livremente e algum louco possa rastrear seus passos e sabe-se lá o
que, os curiosos ainda arriscam uma espiada. Para finalizar, segundo site
issoebizarro.com os níveis da Deep Web são:
Berigie Web: A famosa
Deep Web, onde se utiliza a TOR para ter acesso, dividida em duas partes: sites
comuns como Hiddem Wiki e HackBB e sites restritos e de grupos fechados;
Marianas Web: O divisor
de águas entre a Deep Web conhecida e a Deep Web mais anônima e oculta, onde se
encontram as pessoas com um conhecimento mais avançado em computação, os
verdadeiros hackers, crackers, bankers e etc. A partir desse ponto a coisa fica
mais tensa, e essa parte pode ser dividida em três levels, que seriam:
Level 1: vídeos e
documentos governamentais, sendo uma rede fortemente criptografada e segura;
Level 2: poder
monetário em jogo, onde se negociam bilhões de dólares;
Level 3: controle
tecnológico global, documentos relacionados a computação quântica, elites de
hackers, onde se conquista poder e dinheiro.
Há teorias que dizem
que a Deep pode ter de 8 a 10 níveis, mas não se sabe exatamente por falta de
acesso. Talvez quem foi até lá não voltou para contar história.
Fontes: JC-Tecnologia (05/06/2013), ahduvido.com, issoebizarro
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