quinta-feira, 23 de junho de 2011

Campanha #minhainternetcaiu

Nessa terça-feira (21/06) o Twitter teve no topo do Trending Topics do Brasil a hashtag #minhainternetcaiu. Os usuários buscavam mobilizar os outros internautas e chamar atenção do Ministério das Comunicações, mencionando o twitter do Ministro Paulo Bernardo, para a campanha "Banda Larga é um Direito Seu!".

O site organizador da campanha (http://campanhabandalarga.org.br), diz que o Governo Federal criou o PNBL, Plano Nacional da Banda Larga, para ampliar o acesso à internet no país. Porém, o governo está agora prestes a fechar acordos que trazem beneficios para as empresas de telecomunicações sem a imposição de controle tarifário, metas de universalização, parametros suficientes de qualidade e gestão pública das redes. E que o 'tuitaço' deveria ser feito para pressionar o Ministerio das Comunicações e garantir nossos direitos acima dos interesses privados.

O Ministério das Comunicações, diz no documento do PNBL 'O Brasil em alta velocidade', que a meta é que até a copa do mundo do Brasil, metade dos brasileiros tenha acesso à internet banda larga em seus domicílios; que todas as micro e pequenas empresas, que tenham demanda, possuam acesso à internet e que a velocidade mínima de conexão deve aumentar pelo menos 10 vezes até 2014.

Enquanto o proposto no plano não acontece, o preço vem sendo o fator que mais afeta o crescimento da internet no país. Nas grandes cidades, a concorrencia fez o preço da banda larga cair, porém o resto do país o acesso à internet é lento e caro. Segundo a revista INFO Exame desse mês, 48% das conexões variam entre 512kbps e 2Mbps, apenas 5.5% dos usuários contratam serviços acima de 8Mbps e por incrivel que pareça 7% ainda usam internet discada.

Espero que essas mudanças aconteçam o quanto antes, no meu caso por exemplo, a internet precisa melhorar muito para ser considerada Banda Larga, já que a velocidade mínima estabelecida pela União Internacional de Telecomunicações para banda larga deve ficar entre 1,5Mbps e 2Mbps.

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